Eis-me
aqui. Envia-me.
(Is 6:8)
Deus tem nos dado a oportunidade de conhecer a
celebração do culto por diversos ângulos e em suas várias facetas. Hoje cumpre-nos observar o culto como
dedicação. Em diversos lugares na Bíblia
o culto está associado à oferta e à dedicação ao Senhor. Cultuar a Deus significa também uma entrega e
dedicação ao Senhor que tudo nos dá.
O Salmista se questiona sobre o que fazer diante
dos benefícios que Deus tem dado. A
resposta é dada em três verbos: tomarei ... invocarei ... pagarei. (Sl
116:13-14). A percepção do culto como
dedicação ao Senhor leva-nos claramente a estes três verbos – como fez o
salmista. Cultuar a Deus é receber o
cálice da Salvação – obra exclusiva de Deus que pela sua graça a oferece a
todos os que se quedam diante da manifestação gloriosa do seu poder.
Este culto que é resultado de se ter recebido a
salvação de Deus deve, então, se manifestar como uma invocação do nome do
Senhor; o que implica em reconhecimento do seu poder manifesto e inteira
dependência de sua vontade. E tudo isto
desemboca então no pagamento de votos. O
culto ao Senhor é o momento sublime quando o salvo que invocou o nome do Senhor
deve cumprir os seus votos, reafirmando-os e dedicando-se inteiramente. Culto é renovação de compromissos para com
Deus e entrega total de bens e vidas ao Criador e Sustentador de nossa
existência. Culto são votos reafirmados
e vidas dedicadas no altar do Deus.
Que possamos fazer de nossos cultos dominicais
momentos de dedicação e renovação de nossos votos ao Senhor.
(do livro
"No Baú da Adoração" publicado em 2004)
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