O porto-riquenho
Orlando Costas, no último capítulo do livro sobre Compromisso e Missão, compreende a missão como celebração,
abordando aspectos como celebração contextual, comunitária e
significativa. Neste texto ele afirma
que o “culto está intrinsecamente relacionado com a ação de Deus na história e
a conversão das nações ao Deus trino e uno”.
O que está claro é que a celebração cristã é parte integrante – e diria
fundamental – da missão da igreja. A
igreja cumpre a sua missão enquanto celebra a seu Deus em Cristo Jesus e, por
outro lado, a igreja celebra enquanto cumpre a missão. Celebra a Deus por Jesus e sua vitória sobre
a morte, o pecado e sobre as nações estendendo o reino; e celebra a alegria de
fazer parte no cumprimento da Grande Comissão.
O mesmo
Jesus que diz: “eu vos escolhi (...) para que vades e deis frutos” (Jo 15:16) é
o Jesus que aceita e se compraz com o louvor que lhe é prestado pelas crianças
(cf. Mt 21:16), do leproso que o curou (cf. Mt 8:2) e de vários outros. É o Jesus que entra triunfante em Jerusalém
sob o louvor e reconhecimento do povo que clamava: “Hosana! Bendito o que vem
em nome do Senhor” (Mc 11:9). E é o
próprio Jesus que afirma também que o Espírito da verdade que haveria de vir
depois dele para instruir os discípulos em toda a verdade haveria de o
glorificar (cf. Jo 16:14). Para Jesus
Cristo, os discípulos que deveriam ir para dar fruto deveriam estar
necessariamente envolvidos no processo de louvor e celebração: missão e
celebração devem andar sempre juntos, como compromissos inalienáveis da igreja
de Cristo.
Uma
outra visão diz que, segundo o pastor Fabiano Nicodemo: "o próprio culto
tem que ser uma celebração cativante para que as pessoas possam ter vontade de
estar ali, voltar e visitar e vindo ouvir a clara Palavra de Deus para que o
Espírito Santo possa tocar e transformar suas vidas".
Esta
visão estabelece o culto e a celebração apenas como uma estratégia para se
cumprir a missão, sendo utilizado para que pessoas sejam alcançadas pela
mensagem que deve ser proclamada e tenham a sua vida transformada – único
objetivo das missão. Mas, embora possamos
concordar que o objetivo da missão seja transformar vidas ao confrontá-las com
a mensagem do evangelho, não é correto limitar o louvor e a celebração na vida
e missão da igreja apenas a um atrativo para a proclamação, um meio que será
utilizado para se chegar a um fim outro e distinto.
O
chamado missionário da igreja à proclamação deve não só impingir na igreja o
ardor por fazer de todas as nações verdadeiros adoradores da glória de Deus,
como também ela mesma adotar uma postura de adoração e celebração que visam
única e exclusivamente a glória de Deus.
Olá, frente a qualidade deste referido blog e seu compromisso com a Palavra viemos apresentar-lhe proposta de parceria, com divulgação de nossa rádio "Diante do Reino".
ResponderExcluirCanções 24h exaltando e louvando a Deus.
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Deus abençoe o seu ministério e o seu blog!