Ainda
esta semana, antes de dar o horário de desligar o computador, aproveitei para
ouvir algumas peças de música clássica (ou erudita – estas definições técnicas
deixo para os experts, o que eu não
sou!). Escolhi a princípio de forma aleatória
alguns títulos e me deixei levar pela melodia.
Aos poucos me vi direcionado a apreciar árias entre outras peças.
Como
disse, não sou especialista em música. Então apenas quero compartilhar algumas
impressões sobre o que estava ouvindo – e acrescento aqui algumas informações
colhidas na própria internet sobre as peças.
Mas, em todo o caso, se ainda assim você achar que são chatos tais
detalhes, esqueça-os e aceite apenas minha sugestão: pare também um pouco e
apenas ouça, sem qualquer tese pré-concebida e veja o que a música pode fazer
com seu espírito e com suas ideias.
E por
que árias? Aos ouvidos de um leigo como
o meu, elas me parecem melodias mais simples, sem perder a capacidade de tocar
a alma (eita redundância gostosa!). Veja estas obras que listei.
Começo
com o Arioso do inigualável J.S.
Bach. O título, que significa "como
uma ária", foi dado mais tarde para a peça composta originalmente para
solo de cello e que servia como
introdução instrumental a "Paixão Segundo São Mateus". É uma música suave e gostosa de ouvir. Realmente uma boa introdução.
Ainda
de Bach, gosto muito da Ária na 4ª corda. Tocada ao violino, dizem os especialistas
que é um desafio ao instrumentista, mas para mim: simplesmente sublime e mais
parece uma oração instrumental.
Outra
ária sublime é a Meditação para Taïs
do francês Jules Massenet. É a peça que
na ópera homônima executa-se no intervalo do segundo ato. Não conheço a ópera toda, mas a ária é
fenomenal. Seus agudos e suaves (chamam
de pianíssimos) parecem querer sussurrar em nossos tímpanos um convite a uma
terapia da alma e desintoxicação dos ouvidos.
Dizer que beira à perfeição não seria exagero.
Mais
duas peças de Bach: o Prelúdio nº 1 em
dó maior – que ficou famoso pela releitura como Ave Maria de Gounod – e a Suíte nº 1 para viola que parece
brincar com as notas enquanto é tocada.
Não
posso me esquecer da Bachiana nº 5,
uma indispensável citação do brasileiro Heitor Villa-Lobos, que é um solo vocal
magnífico.
Outras
obras: o Concerto para violino nº 3 em
sol de Mozart – mais alegre; a Primavera,
das quatro estações de Vivaldi – vibrante; o Concerto para violino em mi menor de Tchaikovsky – exige um ouvido
mais técnico; ou o Mendelssohn – suave e gostoso, e também a Sonata nº 6 de Paganini – para se ouvir
sem compromisso. E por aí vai...
Está
bom, por hora. Já é uma boa relação de obras. Fica a sugestão, como disse lá em cima: ouça
e perceba o que a música pode fazer com seu espírito e com suas ideias.
Em
tempo: a redação primeiramente terminaria no parágrafo anterior, mas como não
sou músico na acepção plena da palavra (já disse lá em cima!), resolvi
mostrá-la ao Emerson Melo, que não só é um verdadeiro irmão de fé como também um
músico de primeira (esse sim, profissional da Orquestra Sinfônica de Sergipe),
e lhe pedi sugestões, para não publicar besteiras. Ele, de bom grado, leu e sugeriu trocar o
título e então aí está, já com novo título.
Obrigado, meu irmão, e boa música.
e muito bom ouvir musica classica
ResponderExcluirValeu Neto.
ExcluirSei que você gosta de boa música.
É ótimo.
Um abraço