Em certa ocasião, o rei Nabucodonosor mandou erguer uma estátua de ouro
para que todos se prostrassem e a adorassem (Dn 3.1,5).
Chegado o momento da adoração à estátua, os três amigos judeus se
recusaram a prestar culto ao ídolo, sendo denunciados ao rei (Dn 3.12). Então, na sua ira, o rei os ameaçou jogar
numa fornalha, questionando: “Quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas
mãos?” (v. 15).
A resposta dos jovens foi firme: “O nosso Deus nos livrará da tua mão”
(Dn 3.17), mas, mesmo que venhamos a morrer, “não cultuaremos teus deuses nem
adoraremos a estátua de ouro” (v. 18).
Assim, por conta disso, eles foram lançados no fogo (v. 21).
Estando lá no meio do fogo, eis que o sobrenatural aconteceu e o rei
olhou e percebeu que eram quatro os que passeavam entre as chamas. E mais, nas palavras do próprio
Nabucodonosor: “o quarto homem é parecido com um filho dos deuses” (Dn 3.25).
Então a firmeza dos judeus foi reconhecida e o Deus dele adorado com as
palavras reais: “Bendito seja o Deus que enviou seu anjo e livrou seus servos,
que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, preferindo entregar os seus
corpos a cultuar ou adorar outro deus, senão o seu Deus” (Dn 3.28).
(A partir da revista COMPROMISSO
– Convicção Editora
– Ano CXVII – nº 468. Na imagem: xilogravura
retratando
Nabucodonosor II pelo gravador alemão do século XVI Georg Pencz, de uma série
de xilogravuras intitulada Tiranos do Antigo Testamento atualmente no Cleveland Museum of Art / USA – fonte: wikipedia.org)

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