terça-feira, 7 de maio de 2024

O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE – A ordem da criação



O primeiro capítulo da Bíblia narra de maneira poética como céus e terra foram criados.  De um início sem forma e vazio, Deus foi falando e intervindo na obra recém-criada.  Assim – começando pela própria luz – toda a existência foi moldada até que nela, em meio a todo o esplendor da criação, a obra prima foi forjada: o homem e a mulher.

Então o poema conclui com a expressão do próprio Deus contemplando sua criação.  No final do sexto dia a exclamação divina poderia ser dita assim, usando nossa maneira de dizer:

– E não é que ficou muito bom!?  Ficou do jeito que eu queria!!! (Gn 1:31)

Então veio o sétimo dia, o dia sagrado, dia que o Criador reservou para si mesmo.  E “abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gn 2:3).

Mas é a partir do capítulo dois de Gênesis que os parâmetros para a existência são formulados.  A leitura do texto nos mostra que o Senhor Deus cuidou de todo e cada detalhe para que o ser humano ali colocado desfrutasse de uma vida abundante, digna e plena de significados.  Nas palavras bíblicas: “o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, e ali colocou o homem que formara” (Gn 2:8).

No Jardim plantado por Deus, havia água e vida.  E lá se podia encontrar árvores agradáveis aos olhos e boas para o alimento (Gn 2:9).

Ou seja, na natureza criada cuidadosamente por Deus está toda a beleza e todo o sustento necessário que a humanidade precisa para viver com saúde e dignidade. 

Aqui está um princípio bíblico que o cristão precisa compreender em seu relacionamento com o meio ambiente.  Deus é o criador de tudo o que existe, e o fez com todo cuidado e atenção para que o ser humano possa viver bem.  Todos os recursos necessários para o bem estar da vida estão disponíveis na obra criada, bastando apenas se saber usar e usufruir de maneira útil e responsável.

(Da Revista DIDASKAIA – 1º quadrimestre / 2023 – IBODANTAS)

 

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