Passaram-se
doze anos e Lucas volta a contar sobre Jesus no templo (a partir de Lc
2:41). A ocasião é a Festa da
Páscoa. Como de costume as famílias iam
a Jerusalém para a celebração. E entre
os peregrinos estavam José, Maria e Jesus, que acompanhava seus pais.
Terminados os dias da celebração, José e Maria
começam o caminho de volta, porém Jesus ainda fica mais um pouco na cidade sem
que seus pais percebam.
Particularmente aqui não causa estranheza o
descuido de José e Maria. O cuidado e
atenção familiar era abrangente para incluir Jesus junto a algum outro
parente. Assim pensaram seus pais (dito
no v. 44).
E como isso não se deu, eles voltam para Jerusalém
e encontram Jesus ainda no contexto do templo discutindo com os doutores da
Lei. Isto sim causa admiração tanto nos
pais de Jesus como nos próprios doutores da Lei (veja os v. 47 e 48).
Mas não em Jesus, que reconheceu estar apenas
estabelecendo uma relação de prioridade com a missão que estaria por
desempenhar: “não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?” (em
2:49).
Lucas
então finaliza com duas observações pertinentes: primeiro que Jesus se manteve
submisso aos seus pais (v. 51) e que ele crescia diante de Deus e dos homens
(v. 52).
(Da revista “Lucas” – Editora Sabre)
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