Três dos Evangelhos
contam que certo jovem foi procurar a Jesus interessado em saber como poderia
alcançar o Reino eterno (confira em Mt 19:16-22 / Mc 10:17-22 / Lc
18:18-30).  Pelo diálogo com o Mestre é
fácil compreender que ele era um bom moço, cumpridor das Leis divinas, bem
intencionado – além de rico.  Parecia
tudo correto, um candidato ideal para herdar a vida eterna; mas o fim não foi
este.  Por quê?  Acompanhe comigo uma rápida análise do
episódio:
Por mais que conheça a
história, não posso deixar de destacar a realidade que o jovem buscava seguir
os preceitos divinos desde a sua juventude (veja Lc 18:21).  E mais ainda: ele mesmo procurou Jesus
demonstrando ter uma real intenção de fazer algo que lhe coubesse para adquirir
o direito a herança eterna.  Que bom
exemplo.
E hoje?  Será que se questionado por Jesus eu poderia
responder como o jovem da história?  Será
que tenho cumprido a Lei de Deus em minha vida, e ela faz parte de minha
própria maneira de ser desde criança?  E
mais ainda, tenho demonstrado real interesse em buscar a Jesus para dele saber
o que preciso fazer para ser herdeiro do reino?
Lá na história bíblica,
conhecendo o coração, Jesus anunciou a sentença: Falta-te uma coisa (leia
em Mc 10:21).  Ter observado a Lei e demonstrar
uma boa intenção – embora valorizado pelo Mestre – não é suficiente para se
alcançar a vida eterna.  No caso do jovem,
faltava-lhe se desfazer dos bens que ocupavam um lugar de primazia em sua
vida.  Somente colocando Deus em primeiro
lugar alguém se torna apto para o Reino.
Mais uma vez volto meu
foco para mim.  O que será que falta para
me tornar cidadão do Reino de Deus?  O
que preciso deixar?  O que está
atrapalhando a minha e a sua caminhada nesta vida para que alcance a futura?
A história deste encontro
de um certo jovem com Jesus pode muito se parecer com a nossa vida; mas que o
nosso fim seja diferente daquele narrado nos Evangelhos.
 

 
 








