sexta-feira, 18 de março de 2022

TRIBUTO A YEHOVAH

 


Das primeiras vezes que ouvi e cantei a canção TRIBUTO A YEHOVAH, realmente não consegui entender o fraseado do refrão.  O texto como um todo, eu entendi de saída, expressa a gratidão por tudo que Jesus tem feito e que isso é o tesouro maior desse mundo.  Mas, a vocalização do refrão estava complicada!

Passado algum tempo, tive a oportunidade de estar com nossos irmãos da Bahia.  E no cardápio do louvor daquela tarde estava o Tributo a Yehovah.  E eles acrescentaram um bom tempero baiano à canção. 

Foi então que algo como um flash fez acender uma compreensão do que estava cantando: era o reconhecimento do Nome Sagrado, a quem eu estava dirigindo o meu tributo.

É verdade que já se passaram alguns anos desde que aquele episódio aconteceu, mas, por esses dias, ouvindo novamente a gravação da celebração dos 30 anos de Adhemar de Campos, o estalo teológico daquela tarde me retornou à mente.

E aproveitei para relembrar algumas pegadas deixadas nessa trilha teológica:  Celebramos e declaramos o nosso tributo ao nome que está sobre todo nome (Fl 2:9-10).

Caminhe comigo um pouco.

 

O terceiro dos 10 Mandamentos proíbe explicitamente tomar o nome de Deus em vão (Êx 20:7).  E, em atenção à observância exagerada desse mandamento, os judeus passaram a não mais pronunciar o tetragrama sagrado (YHWH).

Perdida a pronúncia original, muito de teoria e hipótese passou-se a usar para chegar ao que seria o nome exato daquele que se revelou no Sinai.  E o Nome em si ganhou uma áurea mística, independente da Pessoa Divina.

Então não sei qual era realmente a pronúncia original do nome que se camuflou impronunciável na adoração do Antigo Testamento – embora homens como Davi o tenham declarado em diversos e majestosos Salmos.

Mas o que eu sei é que esse nome chegou para nós como uma referência própria ao Pai de Jesus – esse sim, o nome a quem agora dirigimos unicamente nossa adoração.

(Já escrevi sobre isso – veja os links aqui e aqui – e não quero me estender por agora.)

 

Voltando a canção de Adhemar de Campos (para citação: TRIBUTO A YEHOVAH foi gravada originalmente no álbum Tempos de Celebração de 1993).

 

O nome eterno de Deus, a quem eu devo tributar toda reverência, tem que ser o refrão da minha adoração.  Mas essa adoração me faz reconhecer que, embora tenha alegria, amigos e irmãos, a maior prova do amor tão profundo de Yehovah para comigo foi ele ter me dado a vida e a salvação em Jesus Cristo, minha herança eterna.

Por isso eu canto meu tributo e gratidão:

 

Louvarei
Ao Senhor
Em todo tempo
Seu louvor
Estará
Continuamente

Em meus lábios
E também
No coração
Jesus Cristo
Será sempre
Minha canção.

2 comentários:

  1. Muito bom! É bom entender o significado das canções modernas. Abraço, Ycléa

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    1. É sim. É importante conhecer o conteúdo de nossas canções para que nossa adoração seja feita com propriedade.
      Abr.

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