Das primeiras vezes que ouvi e cantei a canção TRIBUTO A YEHOVAH,
realmente não consegui entender o fraseado do refrão. O texto como um todo, eu entendi de saída,
expressa a gratidão por tudo que Jesus tem feito e que isso é o tesouro maior desse
mundo. Mas, a vocalização do refrão
estava complicada!
Passado algum tempo, tive a oportunidade de estar com nossos irmãos da
Bahia. E no cardápio do louvor daquela
tarde estava o Tributo a Yehovah.
E eles acrescentaram um bom tempero baiano à canção.
Foi então que algo como um flash fez acender uma compreensão do que
estava cantando: era o reconhecimento do Nome Sagrado, a quem eu estava
dirigindo o meu tributo.
É verdade que já se passaram alguns anos desde que aquele episódio
aconteceu, mas, por esses dias, ouvindo novamente a gravação da celebração dos 30
anos de Adhemar de Campos, o estalo teológico daquela tarde me retornou à
mente.
E aproveitei para relembrar algumas pegadas deixadas nessa trilha
teológica: Celebramos e declaramos o
nosso tributo ao nome que está sobre todo nome (Fl 2:9-10).
Caminhe comigo um pouco.
O terceiro dos 10 Mandamentos proíbe explicitamente tomar o nome de Deus
em vão (Êx 20:7). E, em atenção à
observância exagerada desse mandamento, os judeus passaram a não mais
pronunciar o tetragrama sagrado (YHWH).
Perdida a pronúncia original, muito de teoria e hipótese passou-se a
usar para chegar ao que seria o nome exato daquele que se revelou no
Sinai. E o Nome em si ganhou uma áurea
mística, independente da Pessoa Divina.
Então não sei qual era realmente a pronúncia original do nome que se camuflou
impronunciável na adoração do Antigo Testamento – embora homens como Davi o
tenham declarado em diversos e majestosos Salmos.
Mas o que eu sei é que esse nome chegou para nós como uma referência
própria ao Pai de Jesus – esse sim, o nome a quem agora dirigimos unicamente
nossa adoração.
(Já escrevi sobre isso – veja os links aqui e aqui – e não
quero me estender por agora.)
Voltando a canção de Adhemar de Campos (para citação: TRIBUTO A
YEHOVAH foi gravada originalmente no álbum Tempos de Celebração de 1993).
O nome eterno de Deus, a quem eu devo tributar toda reverência, tem que
ser o refrão da minha adoração. Mas essa
adoração me faz reconhecer que, embora tenha alegria, amigos e irmãos, a maior
prova do amor tão profundo de Yehovah para comigo foi ele ter me dado a vida e
a salvação em Jesus Cristo, minha herança eterna.
Por isso eu canto meu tributo e gratidão:
Louvarei
Ao Senhor
Em todo tempo
Seu louvor
Estará
Continuamente
Em meus lábios
E também
No coração
Jesus Cristo
Será sempre
Minha canção.
Muito bom! É bom entender o significado das canções modernas. Abraço, Ycléa
ResponderExcluirÉ sim. É importante conhecer o conteúdo de nossas canções para que nossa adoração seja feita com propriedade.
ExcluirAbr.