Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos,
a terra inteira está cheia da sua glória.
(Is 6:3)
Toda a Bíblia aponta para
o fato de que Deus é único e assim precisa ser reverenciado na adoração dos
santos.
Assim, refletindo sobre o
Deus com o qual nos deparamos em nossa adoração, vemos que a Bíblia relata
vários encontros de Deus com o ser humano; em todos eles há sempre um caráter
surpreendente neste contato.
Deus é o radicalmente
outro e por isso sempre nos surpreende quando nos faz sentir a sua presença.
Desta admiração
surpreendida que advém da presença de Deus, duas constatações são destacadas
toda vez no texto Bíblico: 1. Deus é Santo em sua essência. Isso significa que é único em seus atributos
e completamente distinto do ser humano que o adora.
A presença de Deus na
celebração do culto deve produzir em nós a certeza de que estamos contemplando
o Senhor tremendo, augusto e inefável.
O Culto não pode ser um
evento qualquer na vida do povo de Deus.
Tem que ser o momento sublime quando eu contemplo a face do sagrado e
ele me toca.
2. Desta constatação da
santidade de Deus expressa no culto, deve brotar um sentimento de temor e
reconhecimento de nossas faltas e pecados.
Sendo Deus absolutamente
santo e eu pecador, como posso estar na presença dele e não perecer ali
mesmo?
O culto tem que ser um
momento de contrição e confissão na busca do perdão e da nossa aceitação por
parte de Deus.
Que tenhamos esta
consciência sublime da santidade de Deus e o espírito de quebrantamento diante
da nossa realidade.
Cultuemos pois assim.
(A partir do livro "No Baú da
Adoração", publicado em 2004)
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