sexta-feira, 25 de março de 2022

ADORANDO UM DEUS SANTO


Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos,
a terra inteira está cheia da sua glória.
(Is 6:3)

Toda a Bíblia aponta para o fato de que Deus é único e assim precisa ser reverenciado na adoração dos santos.

Assim, refletindo sobre o Deus com o qual nos deparamos em nossa adoração, vemos que a Bíblia relata vários encontros de Deus com o ser humano; em todos eles há sempre um caráter surpreendente neste contato. 

Deus é o radicalmente outro e por isso sempre nos surpreende quando nos faz sentir a sua presença.

Desta admiração surpreendida que advém da presença de Deus, duas constatações são destacadas toda vez no texto Bíblico: 1. Deus é Santo em sua essência.  Isso significa que é único em seus atributos e completamente distinto do ser humano que o adora. 

A presença de Deus na celebração do culto deve produzir em nós a certeza de que estamos contemplando o Senhor tremendo, augusto e inefável. 

O Culto não pode ser um evento qualquer na vida do povo de Deus.  Tem que ser o momento sublime quando eu contemplo a face do sagrado e ele me toca.

2. Desta constatação da santidade de Deus expressa no culto, deve brotar um sentimento de temor e reconhecimento de nossas faltas e pecados. 

Sendo Deus absolutamente santo e eu pecador, como posso estar na presença dele e não perecer ali mesmo? 

O culto tem que ser um momento de contrição e confissão na busca do perdão e da nossa aceitação por parte de Deus.

Que tenhamos esta consciência sublime da santidade de Deus e o espírito de quebrantamento diante da nossa realidade.

Cultuemos pois assim.

(A partir do livro "No Baú da Adoração", publicado em 2004)

 

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