sexta-feira, 11 de março de 2022

A REFORMA DE JOSIAS – aplicando as lições

 


Quando analisamos o contexto das reformas implementadas por Josias (reveja nesse link) observamos que ela não trouxe nenhuma grande novidade em termos de culto e adoração.  Talvez seja essa exatamente a importância de seu projeto: renovar e restabelecer aquilo que o pecado tinha desfeito (no NT lemos uma advertência séria quanto a isso lá em Ap 2:4).

O pecado, quando entra na vida do crente, vai minando sua vivência espiritual e sua comunhão com Deus até que por fim a morte que distancia o adorador do seu Senhor se abate sobre ele (veja a sequência desastrosa do mal em Tg 1:14-15).

Em situações assim, antes de buscar novas experiências sobrenaturais, é preciso derrubar os altares idólatras que deixamos ser construídos ao longo de nossas vidas.

Deus exige adoração exclusiva (na lei em Êx 20:3 e Dt 6:4 e Jesus em Mt 4:10).  E somente assim nossa adoração e culto resultará em aceitação e bênção.

Só agora então deve começar a reforma do templo.  Mesmo entendendo que possa haver uma dimensão predial neste conceito como local de adoração, mas o importante é compreender que quando o altar da minha vida, reservado para a adoração ao Senhor, está profanado é preciso purificá-lo e refazê-lo.

Não existe reavivamento espiritual sem que o templo onde ocorre a adoração esteja refeito e purificado.  Não existe manifestação do Espírito de Deus sem que a vida do cristão esteja dedicada exclusivamente ao Senhor.

Neste processo de reforma e renovação é que a Palavra de Deus precisa voltar a ser lembrada (achada).

A Bíblia tem que ocupar um lugar de destaque em qualquer movimento de renovação espiritual que possamos levar a efeito.

Aplicando as palavras de Jesus, na sua crítica aos saduceus (veja Mt 22:29), devemos acrescentar que a simples posse do texto sagrado não é garantia pura de sucesso espiritual. 

Além de conhecer as Escrituras é preciso também reconhecer o poder de Deus.  Como no caso da reforma de Josias, há a necessidade de aprofundar o conhecimento e ouvir o que os verdadeiros profetas – homens e mulheres que desfrutam de um relacionamento pessoal e mais íntimo com o Senhor – têm a dizer sobre as palavras escritas.

Um culto relevante e renovado perante o Senhor tem que estar biblicamente centrado e profeticamente instruído.

Só então a aliança poderá ser refeita e a adoração expressar a verdadeira celebração do renovo que Cristo dá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário