sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A PIEDADE QUE AGRADA A DEUS


Na história da humanidade, o ser humano sempre buscou praticar atos de piedade e religiosidade que representasse a sua busca em relação à divindade.
Lendo em minha Bíblia o capítulo 58 do livro da profecia de Isaías, parece-me é que o profeta tem esta percepção como pano de fundo para sua palavra.  Assim é que ele apresenta a palavra divina sobre qual é exatamente a prática da piedade – jejum – que agrada ao Senhor.
Tomando o jejum como exemplo, em primeiro lugar é preciso deixar claro que Deus não é contra atos de piedade ou jejum em si.  Em outras palavras, a religiosidade não ofende o Senhor nem afasta o adorador verdadeiro do seu trono.  Apenas que se cuide de o fazer do modo que agrade a ele.
No texto de Isaías, agrada mais a Deus a prática da justiça que os atos rituais (v. 6-7).  O Senhor busca fiéis que expressem em suas vidas diárias o senso de justiça e retidão que encontram no caráter do seu Deus.  Vida de oração e piedade sem comprometimento cristão não resulta em favor divino (veja ainda Mt 7:2).
O profeta também alerta para a necessidade de haver amor verdadeiro para com o próximo como credencial indispensável à prática da espiritualidade (v. 9).  O cuidado em preservar o direito do outro e tratá-lo como gostaria de ser tratado deve ser característica do fiel (veja ainda 2Ts 3:11 e Mt 22:39).
Por fim, o capítulo da profecia se refere à guarda do dia do Senhor como critério de piedade (v. 13).  Não que o Mestre faça diferença entre dia e dia; mas a verdade é que quando descuidamos de priorizar a busca do Senhor separando-lhe um tempo que seja particularmente seu, acabamos por fraquejar em nossa fé e piedade – não existe vida cristã sem exclusividade (veja ainda Hb 10:25).
Certamente nosso objetivo maior é encontrar nosso Pai divino e nos ver aceitos em sua presença, pois só assim alcançaremos sua mercê e graça.  Então que Deus nos faça piedosos e religiosos segundo o seu querer para sua glória.  Amém!

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