Na história da humanidade, o ser humano
sempre buscou praticar atos de piedade e religiosidade que representasse a sua
busca em relação à divindade.
Lendo em minha Bíblia o capítulo 58 do
livro da profecia de Isaías, parece-me é que o profeta tem esta percepção como
pano de fundo para sua palavra. Assim é
que ele apresenta a palavra divina sobre qual é exatamente a prática da piedade
– jejum – que agrada ao Senhor.
Tomando o jejum como exemplo, em primeiro
lugar é preciso deixar claro que Deus não é contra atos de piedade ou jejum em
si. Em outras palavras, a religiosidade
não ofende o Senhor nem afasta o adorador verdadeiro do seu trono. Apenas que se cuide de o fazer do modo que
agrade a ele.
No texto de Isaías, agrada mais a Deus a
prática da justiça que os atos rituais (v.
6-7). O Senhor busca fiéis que expressem
em suas vidas diárias o senso de justiça e retidão que encontram no caráter do
seu Deus. Vida de oração e piedade sem
comprometimento cristão não resulta em favor divino (veja ainda Mt 7:2).
O profeta também alerta para a
necessidade de haver amor verdadeiro para com o próximo como credencial
indispensável à prática da espiritualidade (v.
9). O cuidado em preservar o direito do
outro e tratá-lo como gostaria de ser tratado deve ser característica do fiel
(veja ainda 2Ts 3:11 e Mt 22:39).
Por fim, o capítulo da profecia se refere
à guarda do dia do Senhor como critério de piedade (v. 13). Não que o Mestre
faça diferença entre dia e dia; mas a verdade é que quando descuidamos de
priorizar a busca do Senhor separando-lhe um tempo que seja particularmente
seu, acabamos por fraquejar em nossa fé e piedade – não existe vida cristã sem
exclusividade (veja ainda Hb 10:25).
Certamente nosso objetivo maior é
encontrar nosso Pai divino e nos ver aceitos em sua presença, pois só assim
alcançaremos sua mercê e graça. Então
que Deus nos faça piedosos e religiosos segundo o seu querer para sua
glória. Amém!
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