O
grande reformador ligado ao movimento franco-suíço foi João
Calvino (1509-1564), contudo sua influência foi exercida
principalmente na área teológica e administrativa.
Quanto
ao culto, Calvino tinha uma meta dupla: dar às Sagradas Escrituras
seu lugar de autoridade e restaurar na eucaristia a sua singeleza e
verdadeiras proporções primitivas com o culto semanal central.
Além
de Calvino, quanto ao culto, pelo menos três nomes se destacaram no
movimento reformado original na Suíça e na França: Theobald
Schwarz (1485-1561),
Ulrico Zwínglio (1484-1531), e Martinho Bucer (1491-1551).
O
primeiro deles, Schwarz, manteve a estrutura da missa romana porém
apresentou novidades litúrgicas significativa. Por um lado ele
passou a adotar os serviços em língua alemã, sendo porém menos
radical que Lutero, contudo, por outro, deu mais voz à congregação
e apresentando mais criatividade na sua liturgia.
Zwínglio,
por sua vez, apresentou uma visão extremamente antissacramental de
todas as celebrações litúrgicas cristãs. Assim, o culto na visão
dele, expressa na Action
oder Bruch des Nachtmals (1525),
era quase que somente uma recitação de salmos com ênfase exclusiva
na prédica, deixando as cerimônias litúrgicas esteticamente
vazias. Há de se destacar, contudo que um ponto forte de Zwínglio
era a ênfase na comunhão e na união espiritual dos participantes
que confessavam em conjunto a fé, uma transubstanciação de pessoas
em vez de elementos.
O
último nome da liturgia reformada em Estrasburgo é Bucer. Sob sua
liderança, a cidade francesa aboliu a vida monástica como ideal
religioso passando a desenvolver ofícios diários celebrados em
igrejas paroquiais que tinham por objetivo atender não somente
monges e religiosos, mas a todo o povo.
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