Estabelecemos a santidade como o atributo exclusivo que distingue
o nosso Deus das outras criaturas e divindades.
Ou seja, ser santo é ser como Deus é.
Porém, estudando o conceito de santidade, se mostra necessário desfazer
alguns conceitos equivocados sobre as implicações de ser santo. E a primeira distinção que precisa ficar bem
estabelecida é que santidade está ligada a essência do ser e não a um
procedimento, qualquer que seja ele.
Ser santo não é fazer ou proceder de uma ou outra maneira – não é
a maneira como se vive ou como alguém se comporta, mas sim o que se é de
verdade.
Compreendendo assim, ser santo não equivale a ser perfeito ou
justo, viver sem pecado, seguir regras religiosas ou morais, frequentar determinados
ambientes e nem falar de uma maneira.
Também santidade não é o desdobramento de uma bênção especial ou
destino de uma vida de privações e sacrifícios.
Santidade não é o que se faz, ou deixa de fazer, também não se
mostra diferente apenas depois de reuniões especificas. Santidade não se demonstra por dons especiais
ou por manifestações sobrenaturais.
Santidade não está ligada a cultura humana específica alguma nem pode
ser expressa por educação ou entendimento.
Ser santo não exige ausência de contato com o mundo e a sociedade,
nem se fechar em um ambiente de inteira devoção religiosa. Ser santo também não requer roupas ou
indumentarias especiais, nem deve implicar em algum tipo especial de aparência.
Ninguém se torna santo por ter nenhuma dessas atitudes.
(Da Revista DIDASKALIA – 1º
quadrimestre / 2023 – IBODANTAS)
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