No início da sua
narrativa, Lucas nos apresentou dois personagens: Simeão e Ana.
Considerando o grande contexto no Evangelho, eles não iriam provocar
grandes reviravoltas na história ou exerceriam qualquer profunda influência na
sequência dos fatos.
Eles entraram e saíram
da narrativa quase que de maneira secundária.
Como se não fizessem falta a todo o Evangelho. Mas é bom notar a presença deles, do mesmo
modo que fez Lucas.
Durante a
primeira visita de Jesus ao templo de Jerusalém, ainda trazido por seus pais,
as atenções de Simão e Ana se voltaram para aquela criança.
Simeão foi
descrito apenas como um homem justo e piedoso e que esperava a consolação de
Israel (leia Lc 2:25). Tais
características demonstram um homem que desfrutava de uma significativa
intimidade com o Senhor. O Espírito
havia-lhe prometido que ele não morreria antes de ver o Cristo – e isto lhe foi
concedido.
Ao ver o menino,
Simeão o tomou nos braços e exclamou, reconhecendo que ali estava a luz para revelação aos gentios e para a
glória de Israel (v. 32).
Depois Lucas citou
a profetiza Ana e tudo a ser dito sobre ela foi
que tinha dedicado sua viuvez ao Senhor (leia Lc 2:36-37). E de modo igual, ao ver a criança ela dava
graças a Deus e falava a cerca dele a todos em Jerusalém.
Assim é que a
dois personagens quase irrelevantes, Deus dá a oportunidade de testemunharem a
chegada do Salvador.
É para homens e mulheres
assim que Lucas sabe que Jesus veio trazer salvação.
(A partir de um estudo na
revista “Lucas” – Editora Sabre)
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