Davi era poeta, e sempre
usou de sua arte para expressar o que havia em sua alma, colocando-a diante de
Deus. Quando Natã lhe apontou o pecado,
em espírito de arrependimento e confissão, Davi escreveu o Sl 51. A beleza e a profundidade das palavras são
realmente incomparáveis. Somente alguém
que já tinha experimentado da maravilha que é a companhia divina e a tinha
perdido poderia expressar-se desta maneira:
Tem misericórdia de mim, ó Deus,
por teu amor;
por teu amor;
por tua grande compaixão
apaga as minhas transgressões.
apaga as minhas transgressões.
(Sl 51:1)
Desta forma o salmo
prossegue com um reconhecimento sincero de culpa: reconheço as minhas
transgressões (v. 3); contra ti pequei (v. 4); sei que sou pecador (v. 5). Mas sempre a confissão é acompanhada da
súplica pelo perdão: lava-me de toda a minha culpa (v. 2); purifica-me com
hissopo (v. 7); apaga todas as minhas iniquidades (v. 9); livra-me dos crimes
de sangue (v. 14). Para então desembocar
na petição central:
Cria em mim um coração puro, ó Deus,
e renova dentro de mim um
espírito estável;
espírito estável;
(Sl 51:10)
Estando certo de que sua
culpa foi expiada, e que novamente já foi aceito na presença santa do Senhor,
pode então Davi concluir seu salmo:
Então te agradarás dos
sacrifícios sinceros,
sacrifícios sinceros,
das ofertas queimadas e dos holocaustos;
e novilhos serão oferecidos
sobre teu altar.
sobre teu altar.
(Sl 51:19)
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