quarta-feira, 9 de abril de 2025

NO JARDIM DO GETSÊMANI

 


O evangelista João nos diz que depois de ter dito as instruções finais aos seus discípulos, Jesus foi ao Jardim do Getsêmani, um horto no sopé do Monte das Oliveiras, nas cercanias de Jerusalém, na época famoso pela produção de azeite. 

Jesus foi ali para desfrutar de relativa paz em meio ao barulho da cidade.  Naquele lugar Jesus costumava orar (leia Jo 18:1).

Judas Iscariostes, um dos doze, que também conhecia o lugar e hábitos de Jesus, juntou uma escolta e foi buscá-lo, colocando em execução o plano de traição.  Jesus, porém, por duas vezes se adiantou e perguntou: quem buscais? (veja nos versos 4 e 7).  Apresentando-se em seguida.

Para esta situação, João fornece uma explicação.  Jesus Cristo é o Senhor da história e nada que acontece foge do seu domínio e controle.  Ele mesmo já havia dito isso, inclusive sobre o próprio momento de morte: eu dou a minha vida para reassumir (Jo 10:17). 

Na passagem, o Evangelho enfatiza que o Mestre sabia de tudo o que estava acontecendo (observe Jo 18:4).  E ainda no jardim, Jesus repreendeu Pedro assumindo que seu destino era beber o cálice que o Pai lhe preparou (confira Jo 18:11).  É como se confessasse que foi para aquilo que ele viera, tinha consciência e continuava no comando da situação.

Sobre Pedro inda, neste episódio do Getsêmani, o texto diz que ele, com a própria espada, tentou defender Jesus daqueles que o prendiam, mas foi novamente repreendido pelo Mestre (vá a Jo 18:10-11).  Afinal não seria pelas armas humanas que Jesus passaria por aquela situação nem que chegaria à vitória.

(Na imagem lá em cima: uma foto atual do Horto do Getsêmani.  Fonte: Google Maps)

 

terça-feira, 1 de abril de 2025

HÁ UM MOMENTO PARA ESTAR SÓ


Num tempo cristão de quaresma, quando caminhamos em direção ao Calvário, é importante seguir os passos de Jesus e buscar um momento para estar só.

Reflexão baseada em Jesus no Getsêmani (Lc 22:41). Ali ELE buscou estar só, voluntariamente, onde sua alma aquietou-se na presença do PAI.