A Celebração da
Ceia do Senhor na Igreja está entre as celebrações mais bonitas e mais
significativas na vida do povo de Deus.
Isto não somente pelo caráter memorial em que está revestida a
cerimônia, mas também pela expectativa que ela deve gerar nos servos de
Cristo. Ao celebrar a última páscoa com
seus discípulos Jesus afirmou: “... não
mais a comereis, até que ela se cumpra no Reino de Deus” (Lc 22:16).
Vivemos hoje em ardente expectativa (confira Rm 8:19) e
celebramos a Ceia do Senhor para reafirmar a nossa esperança de que “não temos aqui cidade permanente, mas
buscamos a vindoura” (Hb 13:14). A
Ceia do Senhor é a celebração da promessa de que Cristo voltaria para buscar a
sua Igreja – vivemos nesta esperança e a celebrando periodicamente quando
comenos deste pão e bebemos deste vinho.
Reafirmamos nossa fé na inabalável Palavra de Cristo
que não falha e por isto esta cerimônia deve ser de celebração. Cristo virá para por fim a esta era de
domínio do mal e iniciar um novo tempo sob a supremacia de Cristo e de suas
hostes. Na Ceia do Senhor eu o celebro
desde já.
Agora temos esta
certeza e a festejamos. Mas, por outro
lado, esta expectativa celebrada deve nos trazer a consciência da necessidade
de vigilância. Paulo aos Tessalonicenses
exortou sobre isso: “não durmamos, pois,
como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios” (1Ts 5:6). E na segunda carta a Timóteo é dito: “Nenhum soldado em serviço se embaraça com
negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra”
(2Tm 2:4).
Celebramos a Ceia
do Senhor e com ela devemos reafirmar nossos compromissos de fidelidade com o
nosso General que nos recrutou para a batalha.
É esta celebração
da Ceia do Senhor que fazemos hoje: afirmamos que vivemos na expectativa e
esperança do irromper do novo dia em Cristo Jesus, e desde já vivemos e nos
comprometemos com este Reino que “nos
está preparada desde a fundação dos tempos” (Mt 25:34).
Glória a Cristo.
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