Esta semana nos
proporcionou mais um feriado. Creio que
não preciso de estatísticas para demonstrar que para uma considerável
quantidade de patrícios nossos foi apenas mais um dia sem ter que enfrentar a
rotina do labor ou as bancas escolares.
Obedecendo ao calendário
litúrgico pelo qual nos guiamos (não vou aqui discutir se o Brasil é um país
laico!), este feriado é denominado de Corpus Christi (do latim: Corpo de
Cristo), uma festa de preceito católica observada a partir do século XII, cuja
ênfase se dá na lembrança do corpo de Cristo personificado na hóstia.
(Se você quiser saber
mais sobre a celebração e suas implicações, tenho certeza que na própria Internet
você pode achar um vasto material, mas por hora, vamos deixar esta discussão de
lado...)
Mesmo não sendo eu de
tradição católica romana, mas, como cristão que também sou, entendo que é bom
aproveitar o ensejo da festa para fazer três leituras do Corpus Christi
na Palavra de Deus e lembrar sua importância em nossa fé cristã. Vamos aos textos:
Is 53:5 – Pelas suas
pisaduras fomos sarados. Antes mesmo
dos eventos pascoais, o profeta não só já previa o que aconteceria com o corpo
de Cristo, mas também, e principalmente, oferecia uma interpretação teológica
adequada para as chagas e sofrimentos do Messias no madeiro.
Se pela fé eu posso
acreditar que há cura para o meu corpo ainda hoje e que na eternidade tomarei
posse de maneira definitiva desta bênção, é porque aquele corpo humano foi
moído em meu lugar.
Lc 22:19 – Isto é o
meu corpo. Quando celebrou a última
ceia com seus discípulos, Jesus se serviu do pão para representar o seu corpo
que, como aquele alimento, também foi dado e repartido entre os fieis e
relembrado de maneira repetida e sistemática a fim de que nunca seja esquecido
o seu sofrimento redentor.
E ainda hoje assim o
fazemos. Sempre que comemos do pão,
trazemos de maneira grata, alegre e solene à memória aquilo que Cristo fez por
nós, e anunciamos a sua morte até que ele venha.
1Co 12:27 – Vós sois o
corpo de Cristo. O apóstolo Paulo
usou da figura do corpo para ilustrar a unidade e coesão que deve haver na
igreja. Mais do que uma história contada
e recontada, ou um memorial litúrgico, a vida da própria igreja, como corpo
ligado à Cabeça, é a personificação do corpo glorificado, enquanto estamos na
travessia desta história.
Sendo você cristão como
eu, independente da tradição ou coloração denominacional a que esteja ligado,
encontre seu lugar neste Corpus Christi. E não se esqueça que Cristo
amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la e para entregá-la a si
mesmo como igreja gloriosa, santa e inculpável (leia em Ef 5:25-27). Para a glória dele.
Olá parabéns pelo artigo, também postei um artigo do assunto em meu blog, convido a visitar, e estou seguindo seu blog www.marciosouza.com
ResponderExcluirQuerido Marcio. Obrigado. A glória sempre pertence ao Senhor.
ResponderExcluirDei uma passada em seu blog. Que o mesmo Deus continue usando você neste ministério.
Um abraço.