terça-feira, 22 de novembro de 2011

Salmos 24 e 96 - uma leitura


Vários salmos bíblicos expressam a alegria e o reconhecimento pelo poder real que podemos experimentar em nosso ato de adoração ao Senhor, e sem dúvida, eles podem representar o espírito exaltado e a alegria incontida de Davi naquele dia quando ele liderou o povo na entronização da arca em Jerusalém.
Quem é este rei da glória?
O SENHOR dos Exércitos;
ele é o Rei da glória.
(Sl 24:10)
Dêem ao SENHOR
a glória devida ao seu nome,
e entrem nos seus átrios
trazendo ofertas.
Adorem o SENHOR
no esplendor da sua santidade;
tremam diante dele todos os
habitantes da terra.
(Sl 96:8-9)
Mas há um Salmo de gratidão de Davi que o livro das Crônicas registra como tendo sido entoado exatamente quando a Arca chegou a Jerusalém (1Cr 16:8-36).  Neste salmo pelos menos dois aspectos nos sobressaem aos olhos:
(a) Em toda a estrutura do salmo, verbos no imperativo dão o tom da composição: dêem graças...  divulguem...  cantem...  gloriem-se...  olhem...  rendam graças...  adorem...  sendo inclusive repetidos ao longo do texto.  Isto nos aponta para a necessidade de mover nossa vida e adoração sempre em busca de cumprir o imperativo de reconhecer e louvar o Senhor com alegria e celebração pelo que Ele é e pelo que Ele tem feito em nossas vidas.
(b) Também percorrendo a composição do salmo encontramos o reconhecimento de que o louvor só cabe ao Senhor e que diante dele sempre haverá a necessidade de se expressar uma alegria infinita e um temor reverente:
Pois o SENHOR é grande
e muitíssimo digno de louvor;
Ele deve ser mais temido
que todos os deuses.
(1Cr 16:25)

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