João
Batista é citado nos quatro Evangelhos e sua participação nos eventos que
dariam início do ministério de Jesus é singular. Vale dar uma olhada nele.
Ele
foi encomendado (gostei da expressão!) para preparar os caminhos e
exerceu bem essa função. Lucas narra sobre seu nascimento e como isso foi
resultado da intervenção direta de Deus (em Lc 1:13).
Olhando
os textos sagrados ainda vamos constatar que Marcos cita a profecia de Isaías
acerca daquele que prepararia o caminho como sendo uma referência a João
Batista (Is 40:3 => Mc 1:3).
E
ainda Lucas cita a fala de Jesus sobre João Batista dizendo que entre os que
nasceram normalmente – de mulher – não houve um profeta maior que ele (Lc
7:28). Mas completa afirmando que o menor no Reino de Deus ainda é maior
que ele.
Um
detalhe: o nome de nascimento de era apenas João (conforme Lc 1:63). E a alcunha Batista foi-lhe dada depois
em referência a sua prática de banhos rituais – batismo.
Voltando
a questão inicial: ainda com isso tudo, João Batista foi pecador pois é verdade
bíblica que todos os seres humanos são, em sua essência, pecadores desde a sua
concepção (confira textos como Rm 3:10 e 23 / 11:32 / Gl 3:22).
Também
a própria fala e confissão de João, quando Jesus se apresentou para ser
batizado, reconhecendo que ele mesmo precisava ser batizado (em Mt 3:14 – e lembre
que a condição para o batismo de João era o arrependimento de pecados – Mc 1:4).
As
intervenções divinas são sempre surpreendentes – e distintas. Mas a única intervenção que tira o pecado do
mundo é o que ele fez através da obra do Cordeiro (Jo 1:29).
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