O Evangelho de João conta que Jesus, tomando um chicote de cordas, expulsou todos aqueles comerciantes do templo e purificou o lugar (confira esta atitude de Jesus em 2:15).
E assim é: quando as negociatas com a fé tomam o lugar da verdadeira adoração contaminando a Casa do Pai (expressão de Jo 2:16), o Senhor apressa-se em providenciar o restabelecimento da ordem sagrada.
Depois deste primeiro episódio no templo, a repercussão foi imediata. Enquanto alguns questionaram suas atitudes, muitos vieram a crer no seu nome (confira os versos 2:23-25).
Neste ambiente, um homem, Nicodemos – que é apresentado como um fariseu líder dos judeus – procurou Jesus para um conhecimento mais acurado (a história deste encontro está narrada em Jo 3 a partir do primeiro verso).
Nicodemos reconheceu que ninguém poderia realizar sinais como aqueles se Deus não estivesse com ele (leia no verso 2). Assim ele pretendia questionar a Jesus.
O Mestre, contudo, vai direto ao assunto. O Reino de Deus não está nos sinais ou maravilhas – isto não é o importante! O Reino deve ser encontrado e visto através do novo nascimento.
Logicamente Nicodemos não entendeu o que Jesus estava querendo dizer. Não se tratava de um nascimento físico, natural e humano, que Jesus estava falando; mas de uma nova vida, espiritual, sobrenatural e divina que lhe era proposta.
Nisto consiste a essência da missão de Jesus. Ao que o próprio Mestre passa a explicar a Nicodemos. O verso de Jo 3:16 – um dos mais conhecidos de toda a Bíblia – é o resumo claro da missão do Cristo.
Deus amou o mundo, assim como ele é. E como resultado deste amor ofereceu seu único Filho para proporcionar os meios para que todo o que for capaz de crer nele experimente o novo nascimento e receba a vida eterna.
E tem mais. Embora tivesse sido necessário agir com rigor para purificar o templo; Jesus enfatiza que o seu objetivo maior não era julgar, mas providenciar que o mundo fosse salvo por ele (compare 3:17 com 3:36).
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