O
mês de maio é tradicionalmente denominado como o Mês
da Família.
Então, também é costume, durante este mês de maio, refletir
sobre questões relacionadas às nossas famílias, buscando encontrar
modelos bíblicos que nos servissem de paradigmas para nossas vidas
diárias.
Hoje,
neste último dia do mês e crendo ser a igreja compreendida como uma
família em Deus, quero partir da instrução paulina para refletir:
“sede
imitadores de Cristo como filhos amados”
(Ef 5:1).
Sendo
a igreja uma família, Jesus Cristo é o nosso modelo; e é deste
modelo filial que busco ouvir as palavras: depois de ter
multiplicado pães e peixes, e enquanto apresentava à multidão a
sua missão, Jesus disse explicitamente: “eu
desci (…)
para
fazer a vontade daquele que me enviou”
(Jo 6:38).
O
próprio Jesus esteve entre os homens com a intenção exclusiva de
cumprir aquilo que lhe foi atribuído pelo Pai que lhe enviou; e nós
que queremos seguir o seu modelo devemos conduzir a nossa vida para
que ela seja também exclusivamente um cumprimento da vontade do Pai.
Tudo
o que somos e queremos deve sucumbir ante a vontade soberana de Deus
que deve imperar em nossa vida.
Adiante,
na sua Oração Sacerdotal (Jo 17), Jesus foi além quando se
apresentou como modelo daquilo que espera que façamos. Ele falou
sobre a missão dos discípulos, falou da santidade que se deve ter
mas apresentou o objetivo disto tudo: “a
fim de que sejam um; e com és tu, ó Pai, em mim e eu em ti”
(verso 21).
Jesus
rogou ao Pai que fôssemos iguais a ele: assim como há unidade entre
Deus-Pai e Deus-Filho, deve haver unidade real entre nós – filhos
– e nosso Pai celeste, e também entre nós mesmos. Esta é a
vontade de Deus e este é o modelo proposto por Jesus para a igreja –
família de Deus.
Tomemos
o modelo de Jesus como nosso padrão. Assim seremos uma família
segundo a vontade do Pai, para sua glória.
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