O nome de Herodes está
ligado a uma dinastia de reis que governaram sobre Israel por volta do primeiro
século. No geral foram apenas vassalos
de Roma que dependiam a sua autoridade da submissão aos ditames do poder imperial. No capítulo 12 do livro dos Atos dos
Apóstolos está narrado um relato que conta da postura de Herodes quando se
assentou em seu trono e seus desdobramentos.
Um ato que poderia
parecer banal e corriqueiro pode, contudo ensinar lições valiosas. No texto é dito que, depois de um acordo com
os habitantes de Tiro e Sidom, Herodes vestiu-se como um rei, assentou-se no
trono e dirigiu a palavra ao povo. Neste
ponto o povo clamou: “É voz de um deus e não do homem!” (At 12:22). Que terrível engano do povo – a voz do
povo não é a voz de Deus!!! – pois a presunção de Herodes junto com a
aclamação popular custou-lhe a vida. O
texto observa que Herodes morreu por que ele “não glorificou a Deus” (At
12:23). Lembre-se que Deus não divide a
sua glória com ninguém!
No verso 24, contudo há
uma expressão que parece uma simples anotação de rodapé: “Entretanto, a palavra
de Deus continuava a crescer e a espalhar-se”.
O texto parece dizer que, a despeito de tudo isto, o evangelho e a obra
de Cristo cumpria o seu papel. Enquanto
a presunção dos poderosos é causa de sua ruína, Cristo honra a sua palavra
fazendo os seus serem frutíferos. O
nosso trabalho deve depender exclusivamente do Senhor da Igreja que em todas as
circunstâncias, e apesar delas, faz o seu poder triunfar sobre tudo e sobre todos. Não há nada que o pode deter.
Do embate entre Herodes e
Deus, aprendo então que convém depositar minha confiança no Senhor, e não nos
poderosos deste mundo, pois todos passarão enquanto a Palavra de Deus permanece
para sempre.
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